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Fique Atento: A Influência das Redes Sociais na vida dos seus filhos nem sempre é positiva

 
Fique Atento: A Influência das Redes Sociais na vida dos seus filhos nem sempre é positiva Fique Atento: A Influência das Redes Sociais na vida dos seus filhos nem sempre é positiva

Com tempo livre, recorrerão ainda mais ao uso da internet e é nesse ponto que precisamos conversar um pouco.


"Como saber o que fazem na internet?"

Os colegas de seus filhos estão mantendo relacionamento saudável pelo WhatsApp, Facebook?

Estão influenciando positivamente ou negativamente na vida dele?


A adolescência costuma ser um mar de dúvidas e transformações. É uma fase na qual vive-se cada momento intensamente. Há uma busca que se pode caracterizar como voltada ao prazer, imediatista e individualista. Apesar de ser uma fase de grandes mudanças e incertezas, muitas vezes os adolescentes manifestam um certo sentimento de que possuem certeza de tudo o que dizem nessa nova fase da vida, em que há uma intensa construção da identidade rumo à vida adulta.


Os adolescentes possuem muitas certezas, afinal, ainda não desenvolveram o costume de questionar suas ideias e opiniões. Por conta disso são influenciáveis e muitas vezes não se dão conta de princípios familiares, deixando-os para trás para serem "aceitos" em um grupo de colegas.


Estamos sempre abertos para conversarmos sobre assuntos relacionados aos seus filhos. Preocupados, buscamos algumas dicas que com certeza poderão contribuir para que o uso da tecnologia não se transforme no maior inimigo, tanto no período de aula quanto nas férias. Se perceberem algo errado, contate a escola e peça ajuda, nesse momento é muito importante que todos os pais se unam contra o abuso.


Talvez algumas dicas podem ajudá-los:


1) Monitore seus filhos conforme a idade:

De acordo com a idade dos seus filhos, convêm monitorá-los de formas diferentes. Por exemplo, há conteúdos que não são adequados para crianças, mas podem ser consumidos por adolescentes.

Mas é claro que certas situações exigem monitoramento contínuo, independentemente da idade.

Para isso, o computador (se for um desktop ou laptop fixo) deve ficar em um local centralizado da casa e os celulares só devem ser permitidos a certas horas. Adolescentes podem ter um pouco mais de liberdade e privacidade, mas é importante que você ainda assim saiba que aplicativos ele usa e com quem se relaciona.

Grupos do whatsapp formado entre colegas de escola nem sempre são formados para tratar de estudos, muitas vezes atrapalham mais do que ajudam e acabam induzindo seus filhos a um caminho que não condiz com o que a família orienta e espera. Por conta disso, seu monitoramento é de extrema importância.


2) Saiba diferenciar privacidade de segurança:

Não adianta: às vezes, a única forma de saber o que seus filhos fazem na internet é analisando diretamente o que eles estão fazendo - de preferência, na presença deles.

Mas, sim, há pais que passam da conta e acabam limitando a liberdade e privacidade que crianças e adolescentes precisam.

Para evitar ultrapassar esse limite, crie um círculo de confiança para que as crianças e adolescentes sintam-se confortáveis em compartilhar com você sua vida.

Explique que é necessário que os pais controlem as informações que os filhos acessam, mas que eles também têm direito à privacidade em alguns aspectos.

Assim, você não precisará vigiá-los, e as informações virão naturalmente.


3) Reconheça que seus filhos nem sempre estão seguros trancados em casa:

A internet traz um mundo de possibilidade para nossos filhos, mas também perigos e riscos que já não podem ser evitados pelas paredes e portas das nossas casas.

Por isso, é importante acompanhá-los sempre, não só para proibir certos usos da internet, mas também para ensiná-los a usar. Essa é uma das formas mais eficientes de protegê-lo na web.


4) Crie acordos e regras para seus filhos seguirem:

Para evitar que a proibição e monitoramento seja uma decisão de via única e imposta à criança ou adolescente - o que pode gerar atritos -, estabeleça alguns acordos e regras que eles devem seguir para acessarem a internet.

Isso indicará que você confia neles e que não há necessidade de mentir - e também mostra que, à medida que eles estão crescendo também há possibilidade de se responsabilizarem por suas atitudes e de, aos poucos, tomarem decisões, o que contribui para aumentar sua autoconfiança.


5) Converse com seus filhos sobre segurança online:

O diálogo entre pais e filhos é sempre importante e nesse caso não é diferente. Assim, para fazê-los entender o porquê da sua preocupação e da importância de saber o que eles fazem na internet, você deve conversar com eles sobre o assunto.

Faça isso de tempos e tempos. Mostre que você sabe o que está acontecendo e o que é importante para eles.


6) Use aplicativos que eles usam:

A melhor forma de compreender o que seus filhos fazem na internet é acessar os mesmos aplicativos que eles. Isso dará ideias de como eles funcionam e a quais conteúdos crianças e adolescentes estão expostos.

Quatro softwares e aplicativos para monitorar seu filho na internet:

  • AppBlock
  • Google Family Link
  • FreeFacebookMonitoring
  • Screen Time

Encontrei algo estranho! O que faço?


Se mesmo com toda a atenção e cuidado você ainda pegar seus filhos acessando conteúdos estranhos, ou se percebe que seu comportamento mudou e que isso está relacionado a algo que eles acessam na internet, ou está sob influência de outros, é uma boa ideia ressaltar para a criança ou o adolescente a importância da segurança na internet e os princípios familiares que norteiam a formação de seus filhos.


Deixe claro que você não aprova o comportamento deles e explique quais comportamentos são aceitáveis para sua família.

Se mesmo assim houver desobediência em relação ao acesso a certos conteúdos e sites ou relacionamento com pessoas suspeitas, pode ser necessário restringir ou mesmo interromper o convívio com os colegas e o acesso aos conteúdos.

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